21.10.11

Lançada em São Paulo campanha nacional por BDS a Israel

Atendendo a chamado da sociedade civil palestina, a Frente em Defesa do Povo Palestino e a Frente Palestina da USP (Universidade de São Paulo) lançaram no dia 20 de setembro último, na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito São Francisco da USP, a campanha brasileira por BDS (boicotes, desinvestimento e sanções) ao apartheid de Israel. Na oportunidade, estiveram presentes cerca de 100 pessoas. Foi distribuído amplo material com informações sobre a campanha, incluindo relatório do Stop the Wall sobre as relações militares entre Israel e o Brasil (traduzido para o português) e um manifesto que conta com a adesão de dezenas de entidades representativas da sociedade brasileira, várias das quais integram a Frente em Defesa do Povo Palestino. Comitês e sociedades/centros culturais árabes-palestinos de diversos estados enviaram mensagens de apoio à atividade e endosso à campanha. Devem, portanto, realizar, de forma articulada com o comitê global e as frentes em São Paulo, iniciativas por BDS no Brasil. A organização Stop the Wall e o Comitê Palestino por BDS também encaminharam mensagem.
À abertura, explicitou-se que a campanha é uma forma efetiva e concreta de atuar em defesa do povo palestino a partir do Brasil. No ato de seu lançamento, pronunciaram-se em prol dos boicotes ao apartheid de Israel, nesse sentido, várias organizações da sociedade civil brasileira. Entre as quais: MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular-Coordenação Nacional de Lutas), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Marcha Mundial de Mulheres, Movimento Mulheres em Luta, Sindicato dos Metroviários de São Paulo, PSOL-SP (Partido Socialismo e Liberdade, mandato do deputado federal Ivan Valente), PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), PCB (Partido Comunista Brasileiro), Revolutas, Mopat (Movimento Palestina para Tod@s), UNI (União Nacional das Entidades Islâmicas), Assisp (Associação Islâmica de São Paulo), Liga da Juventude Islâmica do Brasil , Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes Livre) e várias outras, além das frentes promotoras da atividade.
Os representantes da CUT e da CSP-Conlutas, Alexandre Bento e João Zafalão respectivamente, afirmaram que pretendem dialogar com sindicatos de suas bases para organizar atos ou levar a campanha a indústrias que têm relação com Israel. Exemplo é a Taurus, em Porto Alegre, e a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), em São José dos Campos, interior de São Paulo. A última tem contratos de milhões de dólares com Israel para a modernização de aeronaves da Força Aérea Brasileira, por intermédio da Elbit Systems. Já a Taurus tornou-se fabricante do rifle israelense Tavor TAR-21, apresentado na Laad – Feira de Defesa e Segurança na América Latina, que tem o patrocínio do Governo brasileiro e é realizada anualmente no Rio de Janeiro, com grande presença de empresas israelenses. O evento serve, portanto, de plataforma para que essas companhias, envolvidas em violações do direito internacional, obtenham lucros, e o Brasil e a região ampliem a cumplicidade a essas práticas. As denúncias constam do relatório elaborado pela organização Stop the Wall.

A CAMPANHA POR BOICOTES
O chamado da sociedade civil palestina vem sendo feito desde 2005. Neste ano, o pleito é que nos diversos países se priorize o embargo militar integral a Israel, até que se cumpram as reivindicações fundamentais dos palestinos, a saber: o fim imediato da ocupação militar e colonização de terras árabes, e a derrubada do muro do apartheid, que vem sendo construído na Cisjordânia desde 2002, dividindo terras, famílias e impedindo os palestinos do direito elementar de ir e vir; o reconhecimento dos direitos dos cidadãos palestinos à autodeterminação, à soberania e à igualdade; o respeito, proteção e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado unilateralmente o Estado de Israel, até os dias atuais.
Principal campanha internacional de solidariedade ao povo palestino e contra qualquer forma de discriminação naquelas terras, a campanha do BDS redundou em conquistas importantes em diversas outras partes do mundo, como o rompimento de contratos milionários com empresas que atuam na construção do muro, de assentamentos ilegais ou de outros aparatos que sustentam a segregação na Palestina.
Apesar de esse movimento vir se expandindo em todo o globo, no Brasil algumas ações vão na contramão dessa corrente, como a adesão do País ao TLC (Tratado de Livre Comércio) Mercosul-Israel e negociações comerciais bilaterais com a potência ocupante, incluindo a assinatura de acordos militares e de tecnologia bélica. O amplo estudo promovido pela Stop the Wall denuncia que o TLC inclui a venda em território brasileiro de produtos e serviços feitos em assentamentos israelenses ilegais na Cisjordânia, bem como de tecnologias de defesa e segurança, as quais têm sido usadas nos ataques contra os palestinos.
Ainda na contracorrente, a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, passou a abrigar instalações da empresa israelense Elbit Systems, que atua na área de tecnologia militar e é especialista em construção de veículos não tripulados, os quais foram amplamente usados nos ataques aos palestinos de Gaza em final de 2008 e início de 2009. Uma das 12 companhias envolvidas na construção do muro do apartheid, a Elbit já assinou contratos no Brasil, como o já citado com a Embraer e as Forças Armadas. Além disso, conceituadas universidades têm firmado acordos de cooperação e intercâmbio com instituições israelenses, sobretudo nos últimos anos.
A organização Stop the Wall alertou, em relatório, que essas iniciativas garantem que as guerras, ocupação e colonização israelenses continuem a gerar lucros. E enfatizou: “Esses laços militares põem em questão o compromisso do governo brasileiro em apoiar os direitos humanos, a paz e a criação de um Estado palestino e parecem contradizer as atuais alianças brasileiras e interesses na região. É preocupante que o Brasil entregue o dinheiro dos impostos dos seus cidadãos às empresas de armamento israelenses. O Brasil não pode conciliar a cumplicidade com as graves violações da lei internacional por parte de Israel e as aspirações a potência mundial emergente, defensora do respeito à lei internacional e aos direitos humanos.”
Perante esse cenário e atendendo a pleito da sociedade civil palestina, ao lançar essa campanha, a Frente em Defesa do Povo Palestino e Frente Palestina da USP reivindicam que o governo brasileiro e suas instituições, bem como empresas públicas e privadas nacionais e/ou instaladas neste País, imponham embargo militar e econômico a Israel, através do rompimento de acordos, contratos e suspensão na aquisição de produtos e serviços, os quais financiam cotidianamente a violação dos direitos humanos do povo palestino e a ocupação de suas terras. Para tanto, a ideia é intensificar as iniciativas em prol do BDS no Brasil, em conjunto com as diversas organizações da sociedade civil no País.


MENSAGENS:
A campanha BDS – Boicote, Desinvestimentos e Sanções contra Israel representa a força de uma iniciativa civil, que ganha importância, dia a dia, em todo o mundo!
Precisamos revelar e denunciar ao mundo a verdadeira face de Israel. Uma vez conhecida, todos boicotarão esse Estado nazissionista!
Desejamos que o lançamento da Campanha BDS seja impactante e que nos dê força na nossa jornada de lutas que só findará quando nossa amada Palestina for livre!
Sintam-se abraçados pelos camaradas do Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino e pelo povo palestino! Viva a Palestina livre! Viva a resistência palestina!
Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino

O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro congratula-se com a Frente em Defesa do Povo Palestino de SP e com a Frente Palestina da USP pela iniciativa ímpar de lançar a Campanha Nacional de Boicote a Israel. Aproveitamos a oportunidade para reafirmar nosso compromisso de ampliarmos e fazer eco à Campanha, em nosso Estado.
Desejamos sucesso e muita luta, estamos juntos!
Grande abraço aos amigos e camaradas internacionalistas de São Paulo,
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino-RJ

O Comitê Democrático Palestino do Brasil saúda o lançamento da campanha por boicotes, desinvestimento e sanções a produtos e serviços de Israel. A unidade de ação em favor de campanhas como essa é fundamental. Assim, somamo-nos a esse esforço pela Palestina livre.
Comitê Democrático Palestino do Brasil

A Sociedade Árabe-Palestina de Corumbá e o Centro Cultural Palestino de Mato Grosso se somam nessa atividade pela Palestina livre, laica e democrática. Fortalecer no Brasil a campanha de BDS a Israel é fundamental nesse processo cujo resultado certamente será a vitória do povo palestino.
Sociedade Árabe-Palestina de Corumbá
Centro Cultural Palestino de Mato Grosso


Aos moldes do que ocorreu na África do Sul, certamente a campanha de BDS será peça fundamental para pôr fim ao apartheid de Israel. Do nosso estado, vamos atuar em unidade com os companheiros e companheiras de todo o Brasil nessa campanha para exigir justiça.
Centro Cultural Árabe-Palestino do Rio Grande do Sul

12 comentários:

  1. pois bem eu dentro da bondade do meu coração judeu vou ajuda-los em seu boicote da seguinte forma:
    Qualquer um que boicote os judeus e tenham sífilis não devem ser curados pelo teste de Wasserman que foi descoberto por um judeu Dr. Ehrlich Nem quem tem gonorréia, não deveriam procurar o diagnóstico, porque ele vai estar usando o método de um judeu chamado Neissner.
    Um boicotero que tem uma doença cardíaca não deve usar Digitalis, descoberta por um, judeu Ludwig Traube.
    Se ele sofrer com uma dor de dente, não deve usar novocaína, uma descoberta dos judeus, Widal e Weil.
    Se um adepto do boicote tem diabetes, não deve usar insulina, o resultado da pesquisa por Minkowsky, um judeu.
    Se alguém tem uma dor de cabeça, ele deve evitar Pyramidon e Antypyrin, devido aos judeus, Spiro e Ellege.
    Pessoas como Marcone que acham que a democracia isrselense é poor a sharia islamica palestina pode ficar com convulsões assim, porque era um judeu Oscar Leibreich, que propôs o uso de hidrato de cloral.
    Árabes devem fazer o mesmo com seus males psíquicos, porque Freud, pai da psicanálise, era um judeu.
    Se uma criança palestina não adianta correr pra Israel tratar a Difteria, ela deve abster-se de o "Schick" reação, que foi inventado pelo judeu, Bella Schick.
    Os boicoteros devem estar prontos para morrer em grande número e não deve permitir o tratamento da orelha e danos cerebrais, o trabalho de judeus ganhadores do Prêmio Nobel, Robert Baram.
    Eles devem continuar a morrer ou ficar aleijados por Paralisia Infantil, porque o descobridor da vacina anti-pólio é judeu, Jonas Salk.
    Os anti judeus devem se recusar a usar estreptomicina e continuar a morrer de tuberculose, porque um judeu, Zalman Waxman, inventou a droga milagrosa contra esta doença mortal.
    Médicos muçulmanos devem descartar todas as descobertas e melhorias por dermatologista Judas Sehn Bento, ou o especialista em pulmão, Frawnkel, e de muitas outras de renome mundial cientistas judeus e especialistas médicos. Vocês apropriadamente devem permanecer aflitos com sífilis, gonorréia, doença de coração, dores de cabeça, tifo, diabetes, transtornos mentais, convulsões poliomielite e tuberculose e ter orgulho de obedecer ao boicote israelita.
    Ah, e por falar nisso, não chame um médico em seu telefone celular porque o telefone celular foi inventado em Israel por um engenheiro judeu! Boa sorte ;)

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  2. Boicota de verdade: - Remova chips sionistas Pentium e Celeron.
    - Desinstale seu Windows XP.
    - Sistema Microsoft? Esqueça.
    - Remova anti-vírus e Firewall. Já!
    - Enviar e-mail? Não mais. Código de algoritmo é… israelense!
    - Compre um pager! Tecnologia do telefone celular foi desenvolvida em… Israel.
    - Desative seu voicemail. Israelense.
    - Facebook? Não te pertence mais.
    - Busca online? Cuidado, maioria é israelense.
    - Usa Waze? Usava.
    - Reinstalou ICQ? Sionista! Desinstale.
    - Curte e-book? Curtia!
    - Armazenar dados na Web? Vá com calma, maioria israelense.
    - Carro elétrico? No! Polua pra sempre.
    - Tomatinho-cereja delicioso? Volte pro tomatão.
    - Tecnologia de irrigação contra fome na África, China, Índia e Indonésia (maior país muçulmano do mundo): é o fim!
    - Genéricos: prefira os de marca. A israelense Teva é a maior do mundo!
    - Câncer: cientistas israelenses na vanguarda dos tratamentos.
    - HIV: já ouviu falar do AZT?
    - Diabético? Evite injetar insulina com aparelhos desenvolvidos em Israel.
    - Esclerose múltipla: pare Copaxone, dos mais eficazes. Laquinimod? Abandone.
    - Parkinson: remova marcapasso israelense que minimiza os tremores. Interrompa Levodopa.
    - Histórico de doença cardíaca ou arterioesclerose na família? Reze pra doença não ter. Detecção prévia? Não pra você.
    - Epilepsia: livre-se da pulseira sionista que envia alertas!
    - Apneia do sono: testes só sem aparelhos israelenses.
    - Dislexia: babau pro sistema de leitura baseado na intranet.
    - Alergias de pele: tratar com creme de esteroide, esqueça os sem.
    - Catéteres? Protegidos contra infecção por plástico israelense.
    - Cirurgia na garganta: só sem laser cirúrgico sionista!
    - Colonoscopia e gastro: aborte câmeras israelenses.
    - Nunca implante um coração artificial: Israel foi pioneira!
    - Transplante de rim: espere doadores do mesmo tipo sanguíneo! Métodos de Israel permitem outros doares!
    - Células tronco: esqueça fabulosos tratamentos!
    - Tratamento dentário: esqueça os principais, scanner desenvolvido em Israel.
    - Assistência humanitária e produção local: quase 40 países beneficiados.

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  3. Vou te contar um segredo: Israel eh democracia. Eh onde pessoas de varias religioes, cores e orientacoes sexuais podem viver livres e sob as mesmas leis e direitos.

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    1. Júlia Almeida vai ler minha querida vai se informar. .. afff

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    2. Júlia Almeida vai ler minha querida vai se informar. .. afff

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    3. Querida Hellen, eu nao preciso ler (diferente de vc, q se usa da midia sensacionalista), pois eu MORO em Israel. Trabalho com muculmanos, estudo com cristaos, convivo com pessoas de todas as orientacoes sexuais e religioes AQUI EM ISRAEL! Por isso escrevo, reescrevo e torno a escrever: aqui em Israel eh democracia. Quer apartheid? Da um pulo na Siria, no Iraque, no Iran, em UAE... mas nao leia. Va ver com seus olhos!!! Se vc voltar viva pq estava com as pernas de fora, me conte!

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  4. E se vc defende a ideologia de gênero, não defenda mais, pois sua ideóloga é a judia Judith Butler!

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  5. Sejam coerentes: consumam APENAS produtos palestinos. Afinal, boicote é boicote! E nem produtos americanos, pois os EUA são amigos de Israel.Então Coca-Cola e outros produtos nunca mais! Muito menos falar inglês! Só Palestinian!

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  6. E para os comunistas, uma novidade: Marx era judeu!

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  7. A propósito, porque será que ninguém assina este blog? Porque será, hein?
    Alguém ou alguéns está ganhando muuuito din din pra inventar e disseminar tabta baboseira! Enfim, quem é bobo, que acredite!

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